Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Em outras palavras, as coisas de menino e de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente. As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. Assim, esse modelo sugeria a tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do matrimônio. Mesmo com alguns avanços, ainda no início da segunda metade do século XX, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade.
Rainhas, poetisas, filósofas, freiras: havia muito restante que ser uma donzela salva de uma torre. Santidade sim, autoridade, nunca. Era o marido que podia ser julgado por falhas da esposa. Estupro também era inicialmente considerado uma ofensa contra o marido ou o pai, com leis na Dinamarca, em , sendo as primeiras a reconhecer um crime contra a mulher. Mulheres trabalhavam em ofícios externos, num esquema de dupla jornada. Quando o marido morria, elas herdavam o negócio. Mulheres nobres caçando em iluminura de Robinet Testard, século
Procura entender como elas estruturam o seu quotidiano no contexto das relações sociais que estabelecem. Abstract: This paper presents and discusses the daily experiences of 20 poor and HIV positive women living in Maputo city. It seeks to understand how they structure their daily lives in the context of the social relations they establish. It puts in communication issues of gender and other specific sociocultural and tradition issues in contact with the health field. They deal with different manifestations of vulnerability before and after infection, where gender relations and cultural and traditional practices contribute to the feminization of the seroprevalence scenario. Gender issues, cultural and traditional practices do not make them different from other women, but their serological status makes everything more stressful in their daily lives. These questions influence the process of infection and experience with the disease. Esses factos condicionam os modos de vida das mulheres, afectando, na sua maioria, negativamente, as formas de ser e estar na sociedade. Assim, o mundo da vida aqui retratado é um mundo dos homens, isto é, o mundo da vida das mulheres entrevistadas é parte do mundo dos homens.
A mulher era vista como um puro objeto. Enquanto o homem caçava e pescava à mulher competia o desenvolvimento da agricultura e tarefas domésticas. A mulher nada mais era do que um objeto. Em algumas culturas o marido podia escolher o próximo marido de sua mulher em caso de morte; em outras, com a ruína do marido, matavam-na e enterravam-na a fim de continuar servindo-o no outro mundo. Também o parentesco só se transmitia pelos homens, apenas por razões genéticas o impedimento matrimonial relativo à mulher era evocado. Consequentemente a mulher vivia enclausurada sem contato com o mundo exterior.
Vamos falar sobre eles ao longo deste artigo. E se o assunto é do seu interesse e você deseja saber mais sobre a história, a realidade e o futuro do mercado de trabalho para o sexo feminino, siga a leitura até o terminal. Por sua vez, os maridos tinham a imcumbência de serem os provedores da família. Afinal, elas precisavam de subsídios para o seu próprio sustento. Hoje, por exemplo, elas trabalham quanto engenheiras, advogadas e médicas. Vamos falar mais sobre elas na sequência. Essa disparidade entre homens e mulheres exerce influência sobre aspectos econômicos e culturais. Segundo dados de do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, o Brasil tem pouco mais de 40 milhões de trabalhadoras.